Boatos e fofocas anunciam mentiras. Na era da internet, isso tem se tornado mais frequente. No último dia 25, em Pacatuba – CE, um crime que deixou uma vitima fatal e a outra em estado grave, rapidamente ganhou repercussão, em diferentes versões. Em menos de 24h, falava-se do falecimento de quem havia escapado da morte. 42h depois, uma nova conversa, a pessoa está bem, sem risco de vida.
Os boatos e as fofocas sempre estiveram presentes no mundo. Engana-se quem pensa que “é coisa de redes sociais”, se referindo ao Facebook e Whatsapp. Era assim, “fulano que me contou” e continua sendo, uma das formas de comunicação das pessoas, mas essa ação já foi mais forte quando não havia acesso a tecnologia. O surgimento da imprensa, como o rádio e a televisão, também incentivou.
As falsas notícias continuam nas conversas de calçadas. A Maria Lucia (nome fictício) lembra ter informado uma morte que soube por terceiros. “Depois que falei para o rapaz, ele foi em casa se arrumar para ir ao velório da pessoa. Chegando lá, o tal finado estava vivo, dormindo”, risos. “Ontem mesmo eu falei que uma pessoa tinha morrido, hoje, já fiquei sabendo que era mentira”, comenta Francisca Lima (fictício).
“Seria cômico se não fosse trágico”, talvez seja esta a frase que define os rumores. Porém, é importante ter atenção ao que ouve, e também ao que lê. Uma informação errada pode prejudicar você, a convivência social, além de causar preocupação alheia, em alguns casos, levando a morte, decorrente do mal estar diante da notícia.
O Paca Online sugere algumas dicas para evitar situações semelhantes. Quando a informação for relacionada a conhecidos pessoais, procure se informar com pessoas mais próximas, parentes, por exemplo. Sendo famosos ou ainda sobre assuntos políticos, pesquise antes de compartilhar. O Google pode lhe ajudar com uma resposta mais próxima da verdade.
Por Darlyson Déles
Paca Online 